Descrição 
                    e Motivos de Interesse
                     
                    Este percurso permitir-lhe-á conhecer uma região 
                    rica pelo seu património cultural e natural. Lenda 
                    antiga da fundação do mosteiro de Santa Maria 
                    das Júnias: Conta-nos Fr.Tomás Peralta na sua 
                    história "Fundación, antiquedad y progressos 
                    del Imperial monasterio de Osera" de 1677, que saíndo 
                    dois caçadores para os montes do Gerês que rodeiam 
                    Júnias, nos longínquos tempos medievais e tendo 
                    andado algum tempo naquelas matas, quando "...encontraram 
                    uma imagem de Maria Santíssima com seu filho nos braços, 
                    a quem servia de majestoso trono a concavidade de um tronco 
                    de castanheiro. Diante dos cães que sem tirar os olhos 
                    dela e em posição reverente dentro do seu instinto 
                    festejavam o achado, ajudando assim à ternura e devoção 
                    dos seus amos, que cheios de elogiosa piedade, imitando aos 
                    animais, prostrados no chão, renderam justas adorações 
                    à Imperatriz da Glória, fazendo votos de melhorá-la 
                    de ara, erigindo naquele mesmo lugar templo que foi do redentor 
                    do Mundo". Diz-se remontar a sua existência a um 
                    período anterior à fundação do 
                    Reino no sec.IX, período áureo da Reconquista 
                    Cristã. Certeza, porém, é que foi fundado 
                    em meados do sec. XII, tendo sido benedictino na sua origem, 
                    aderindo mais tarde à reforma de Cister. Inicialmente 
                    pobre, o convento foi adquirindo, com o decorrer dos tempos, 
                    alguns rendimentos, tanto na região de Barroso como 
                    na Galiza. Uniu-se primeiro a Osera e mais tarde a Bouro. 
                    Da sua construção original ainda se conservam 
                    o pórtico lateral da igreja, de desenho singelo de 
                    puro estilo românico, e o lançamento discreto 
                    das arcadas do claustro, já em ruínas. O interior, 
                    austero, conserva já pouco da decoração 
                    original no seu arco triunfal. Nas velhas paredes do mosteiro 
                    habitam agora alguns lagartos. É de realçar 
                    a presença do maior lagarto da nossa fauna, o sardão 
                    (Lacerta lepida) que poderá atingir cerca de 
                    um metro de comprimento.
                    
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