Descrição
e Motivos de Interesse
Toda
a serra Amarela foi ocupada desde tempos remotos, conhecendo-se
hoje vestígios dessa ocupação. Da Idade
do Ferro ficaram vestígios do castro da Ermida; da
época romana encontramos os povoados de Bilhares, da
Torre Grande e do Cabeço do Leijó e a estátua
conhecida por Pedra dos Namorados. Em Britelo são as
necrópoles megalíticas (conjunto de monumentos
funerários) que assumem um maior destaque e cujos diferentes
núcleos poderá conhecer. Os monumentos funerários
megalíticos (do grego "mega" grande e "lithos"
pedra) marcam o início da fixação das
populações nas zonas montanhosas e planálticas
deste parque nacional, por volta da segunda metade do 5º
milénio (neolítico medio-final). Construções
impressionantes pelas dimensões e arquitetura, estes
monumentos da pré-história recente, isolados
ou agrupados em necrópoles (cemitérios), surgem
aqui sob a forma de antas ou mamoas1 (tumulus). A anta ou
dolmén consiste numa câmara funerária,
poligonal ou retangular, construída com esteios verticais
e coberta por uma laje grande (ou mesa). A necrópole
megalítica de Britelo é um dos conjuntos mais
relevantes na área do PNPG. Implantada nas pequenas
chãs da serra Amarela voltadas ao rio Lima, entre os
300 e os 700 m de altitude, apresenta como elemento mais significativo
a Anta ou dolmén da Lapa da Moura. De grandes proporções,
apresenta planta poligonal virada a nascente, tendo, no seu
interior, pinturas e gravuras. Surge na paisagem como um marcador
simbólico e milenar neste território.
Avaliação
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Certificações
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Outras Informações
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