Concelho de PONTE DA BARCA
Distrito de VIANA DO CASTELO
Turismo de PORTO E NORTE
 
PTB PR3 - Trilho Românico de Bravães a São Martinho de Castro

Características do Percurso
Nome
Trilho Românico de Bravães a São Martinho de Castro
Código PTB PR3
Tipologia Circular
Distância 10Km
Duração aproximada 4:30h
Tipo de piso Caminhos rurais de montanha
Grau de dificuldade Médio
Local de Partida Mosteiro de Bravães
Local de Chegada Mosteiro de Bravães
Coordenadas geográficas

Ficheiros
PTB PR3 Trilho Românico de Bravães a São Martinho de Castro - Folheto


Marcação do Percurso e Edição de Guia

- Câmara Municipal de Ponte da Barca
Praça Dr. António Lacerda 4980-620 Ponte da Barca
Telf 258 480 180 Email geral@cmpb.pt

- Valimar ComUrb
Rua João Rodrigues de Morais Edifício Villa Moraes 4990-121 Ponte de Lima
Telf 258 909 340 Email valimar@valimar.org.pt

Localização

Descrição e Motivos de Interesse
Este percurso liga os mosteiros românicos de Bravães e de S. Martinho de Castro - ambos fundados durante a Idade Média, no conturbado período de afirmação da Independência de Portugal - localizados, respectivamente, nas freguesias de Bravães e de S. Martinho de Crasto, no concelho de Ponte da Barca. Constituíam-se como centros de culto religioso sendo a sua proximidade indiciadora do facto do Vale do Lima ser um espaço densamente povoado. O ponto de partida deste percurso é a Igreja de Bravães - a 3,5 km da sede do concelho - marginal à EN 203. Conjuntamente com a sua torre sineira, esta igreja paroquial é o único elemento visível do Mosteiro de Bravães – datado do
início do século XIII, pensa-se ter sido coutado por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, e ter albergado monges até ao século XV. A arquitectura românica deste Monumento Nacional encontra-se devidamente representada, através da riqueza da ornamentação esculpida no duro granito, sendo de destacar a entrada principal e os tímpanos dos pórticos laterais. Depois de atravessarmos a estrada, seguimos o percurso pelo lugar da Porta, por entre os campos de cultivo e o casario. De destacar os cruzeiros e as alminhas que vamos encontrando pelo caminho, típicos marcos da religiosidade das gentes do Alto Minho. Acompanhando um pequeno riacho vamos, pouco a pouco, ganhando altitude por calçadas e carreteiros para, desta forma, vencermos os declives e chegarmos a uma pequena ermida, onde é venerada a imagem da N.ª Sr.ª da Pegadinha. Daqui pode-se apreciar a bela paisagem sobre o Vale do Lima, onde as povoações vão-se disseminando, moldando os solos e decorando o verde da paisagem, do cimo da montanha ao fundo do vale. Continuando a subir, por entre campos de cultivo e pequenos bosques, chegamos ao cimo do monte, onde podemos observar o policromático Vale do Vade. Iniciamos, então, uma pequena descida para alcançarmos o Mosteiro de S. Martinho de Crasto, erguido no século XII, cuja fundação é atribuída a Onerico Soeiro, Senhor de Crasto. Depois de visitarmos este exemplar do património arquitectónico românico, retomamos o caminho de regresso, o qual nos conduzirá até à Ermida da N.ª Sr.ª da Pegadinha. À frente da ermida subimos por um caminho que se abre à direita, para cruzarmos a pequena Chã da Pegadinha. Novamente na estrada, cruzamo-la para continuarmos a descer suavemente por um caminho florestal que, ao longo da linha de divisão das freguesias de Lavradas e Bravães, nos levará aos primeiros campos de cultivo do lugar de Ermeiro. Por entre carreiros alcançamos a Quinta do Morgado da Roda, para seguirmos um antigo itinerário - o “Caminho da Missa” - que conduzia os fiéis religiosos à velha Igreja de Bravães. Este caminho acaba por desembocar na EN 203, uns metros acima do ponto onde teve início este percurso no Vale do Lima.


Avaliação SAL
Não há avaliação SAL sobre este percurso pedestre.

Certificações
Este percurso não tem certificações.

Outras Informações

Não há mais informações disponíveis sobre este percurso pedestre.



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